Você (re)conhece a sua história?
- Giulianna Ruiz
- 14 de jul. de 2020
- 3 min de leitura

Você já parou para observar o quanto a gente vive correndo para lá e para cá para conquistar diversas coisas, mas muitas vezes não nos damos conta e não somos gratas nem por aquilo o que já temos? Começando por nós mesmas, que muitas vezes nos deixamos de lado para agradar e ter o reconhecimento do outro. Sonhamos em construir uma nova família, mas não paramos nem para (re)conhecer e aceitar a família que já temos.
Aliás, será possível se aceitar sem aceitar de onde você veio? Sem se relacionar bem com a sua própria história? Porque a nossa história não começa quando já somos adultas, ela começa antes mesmo de existirmos... e talvez ela não seja a mais agradável e os seus pais, não tenham sido tão bons como você gostaria, mas é a partir deles que você nasceu!
Você sabe sobre a sua história, a história dos seus pais e familiares? Esse pode ser um ótimo começo para você se (re)conectar com você mesma e com eles, mesmo que essa conexão não seja física, mas em algum grau, emocional. E na verdade, essa conexão já existe! O máximo que pode acontecer, é você tentar escondê-la ou negá-la, mas jamais excluí-la!
Talvez o seu grande desejo em formar uma nova família, seja para curar o trauma que a família inicial te causou. Mas eu já adianto que isso não vai resolver. De uma maneira ou de outra, a gente repete aquilo que evita!
Você não precisa idolatrar os seus familiares, mas precisa aceita-lós e respeita-lós como seres humanos que são e como o início da sua história.
A gente também vive correndo atrás de um amor, sem às vezes, nem mesmo amarmos a nós mesmas!
E amar a si mesma, não tem necessariamente a ver com se arrumar e se maquiar para ficar mais bonita, ou se exercitar para ter um corpo em forma, nem mesmo fazer afirmações positivas na frente do espelho até que você acredite nisso. É claro que tudo isso ajuda! Mas essas coisas sozinhas não funcionam.
Você precisa se (re)conhecer para se amar de verdade. É óbvio que os seus pensamentos influenciam os seus sentimentos e o seu olhar sobre você, mas as suas ações precisam estar em sintonia com os seus pensamentos e emoções.
Tenho pensado muito na questão do empoderamento ligado a liberdades que muitas vezes nem as próprias mulheres querem ou sabem se querem ter. Saindo de um extremo e indo para outro, achando que está quebrando um padrão, sem perceber que está se prendendo a outro.
Você já se perguntou sobre qual tipo de liberdade você quer ter e para que? Será que quem te aprisiona são os outros, ou são as suas próprias crenças e emções?
Em momento algum estou dizendo que coisas externas não precisam ser mudadas, porque elas precisam! Mas muitas vezes, as nossas prisões são internas!
Cuidar do seu emocional e da sua saúde mental, é uma grande prova de amor!
E o dinheiro? Quem não corre atrás dele? Mas você valoriza o que você já ganha, o que já tem e o que já conquistou? Porque quando a gente não sabe nem o que fazer com o que já tem, como iremos administrar e cuidar de mais? Como você trata as suas conquistas materiais?
Também vejo a galera do time do “não dá certo”. E mais uma vez, a pergunta que vem é: não consegue cuidar do que tem, como vai cuidar de mais? E isso vale para a busca da paz também:
“Eu quero diminuir a minha ansiedade e ter mais tempo de qualidade”, mas não quer parar 10 minutos do seu dia para respirar, ou deixar um tempo livre para ser usado com qualidade.
Acredito que a chave para tudo isso é olhar mais para aquilo o que já temos e parar de focar tanto só naquilo o que queremos!
Vamos juntas?
Giulianna Ruiz
Desenvolvimento Emocional para Mulheres
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