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Dia Internacional da Mulher: Te desejo FORÇA!

  • Foto do escritor: Giulianna Ruiz
    Giulianna Ruiz
  • 14 de jul. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 8 de mar. de 2022



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"Nossa, que chata! Lá vem ela que não deixa nem a gente comemorar o nosso dia em paz!"


Ok, vamos lá... Sem ser injusta, temos coisas pra comemorar sim. Já tivemos muito progresso e temos muitas conquistas, mas ainda temos MUITO pra conquistar. Talvez, algumas não sintam dessa maneira, porque levam uma vida relativamente confortável e conseguem lidar com as suas questões do dia a dia, inclusive porque fomos muito bem treinadas para isso. Mas essa, infelizmente, não é a realidade da maioria das mulheres.


Ainda temos um número altíssimo de agressões e feminicídio. E falo desde as agressões verbais VELADAS até agressões físicas escancaradas. Enquanto você lê esse texto, tem pelo menos uma mulher sendo espancada por aí... E não é porque ela gosta, mas porque a maioria dos homens ainda acredita que a mulher é um objeto e que eles tem total poder sobre nós. Lidar com um não ou uma rejeição? JAMAIS. E longe de mim querer colocar as mulheres em um lugar em que não podem fazer nada, muito pelo contrário, o meu trabalho é TODO focado no empoderamento feminino, para que tenhamos cada dia mais força para fugirmos dessas relações e termos as nossas vozes ouvidas e respeitadas.


Indo um pouquinho mais fundo no que é "velado", maquiado, disfarçado e justificado, as mulheres estão aí enfrentando jornadas de trabalho pesadíssimas: trabalham fora, cuidam dos filhos, cuidam da casa, da roupa, comida e ainda da educação e desejos do "parceiro.".. Porque a gente aprendeu que se não fizer a vontade do marido, ele pode procurar outra e será o fim se ele te largar, não é mesmo? Fico pensando como é que pode sobrar energia e espaço pra uma mulher cuidar da própria vida com toda essa avalanche de responsabilidades. E, de novo, sem colocar ninguém no lugar de vítima. O que precisamos fazer, é questionar os padrões que nos foram impostos: será que é tão ruim mesmo ficar sem o marido folgado que não assume nenhuma responsabilidade sobre a casa, os filhos e... a relação que é de VOCÊS dois? Será que você precisa mesmo dar conta de tudo isso? Será que o seu marido não sabe trocar um fralda, dar um banho no filho de vocês, preparar uma comida, lavar a própria roupa, a louça que ele mesmo suja? Será que você precisa mesmo de um marido para ser feliz?


Além disso, temos também as questões profissionais: Mulheres não têm as mesmas oportunidades que homens no mercado. Não tem porque não são ouvidas e porque muitas vezes tem medo. Indico que assistam esse vídeo da Ana Bavon, que falou lindamente sobre o tema no TEDx. Uma mulher tem que justificar muito bem o motivo de suas escolhas e recebe menos apoio sobre os seus projetos. Isso acontece dentro das próprias empresas e organizações e, pasmem: dentro da própria casa!!!!!


Continuando nesse viés: quem dirá engravidar enquanto você está em ascensão na carreira, não é mesmo? Afinal, se uma mulher é a única responsável pelo bem estar dos filhos e bom andamento da casa, como é que ela vai se dedicar ao trabalho?


Eu poderia continuar escrevendo aqui milhares de tópicos que ainda desfavorecem e discriminam as mulheres, mas acredito que essas questões levantadas podem ser um bom começo para uma reflexão sobre esse dia e todos os outros, é claro!


Comemoremos as conquistas, mas não percamos a força em lutar por um mundo melhor para nós e para todas as outras mulheres. Mas lembre-se que o simples fato de estarmos aqui, já nos torna grandes revolucionárias.


E pra finalizar: O que você pode fazer hoje, por você, que melhore a sua vida e contribua com uma vida mais justa para todas as mulheres?


Conta pra mim nos comentários, assim podemos criar uma vida com mais sentido e inspirar umas às outras!


Vamos juntas!!!


Giulianna Ruiz

Autoconhecimento e Desenvolvimento Emocional para Mulheres

Psicoterapia | Coaching | PNL | Palestras | Workshops

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